Com o nascer de um sol vivído... Sorrio mais uma vez... Quando seus raios batem em minha janela socando docemente meu rosto, uma raiva toma conta do meu coração e meus olhos antes vidrados em seus raios, mudam de coloração... Soco a ponta da faca com o objetivo de sarar toda a minha dor, mas a única coisa que acontece é piorá-la... Relutante, coloco minhas mãos sobre meu peito tentando sentir o pulsar de uma tal máquina que denominam como coração... Mas o que sinto? O que sinto? É melhor dizer o que não sinto... Não sinto calor, não sinto essa tal máquina feita de carne ou músculo como prefere chamar. O pulsar que o mantém vivo... É o pulsar que me mantem morta... Cada nascer desse maldito sol... É cada morrer dessa maldita alma... E é aí que lhe pergunto... Onde está a pequenina violeta azul?
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Memórias de 97
Curto muito como escreve, o quanto é sincera nas palavras. Vendo suas fotos e frases no msn não dá para perceber que vc possui esta sensibilidade tão forte e agradável.